segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O campo de Higgs não existe

Por que os cientistas não conseguem encontrar o bóson de Higgs?

Os cientistas não conseguem encontrar o bóson de Higgs porque ele não existe. A existência do bóson é sustentada pela teoria do campo de Higgs. Como o campo de Higgs não existe, também não existe o bóson.
O espaço-universo é o habitat da energia que compõe as massas.
Imagine uma cidade com quinhentas casas. Num determinado dia, todos os moradores se concentram para um plebiscito. As casas ficam completamente vazias. O espaço-universo são as casas; as pessoas que habitam essas casas e estão no plebiscito são as massas. O lugar onde está acontecendo o plebiscito é uma estrela.
Uma dessas pessoas, quando volta para casa, depois do plebiscito, volta como uma quantidade de energia, mas, no caminho, pode se resfriar e se transformar em massa. A perda de calor é a responsável pela massa dos componentes do átomo. O fóton que sai do Sol pode se resfriar no caminho e se apresentar como uma quantidade de massa.
Não é fácil voltar para casa. A jornada de uma quantidade de energia de volta para casa é bastante parecida com a viagem de Ulisses de volta para Ítaca, depois da Guerra de Troia.

domingo, 30 de outubro de 2011

Neutrinos são mais rápidos que a luz

Os neutrinos são mais velozes que a luz porque os elétrons são filhos dos nêutrons. Porque são pais dos elétrons, os nêutrons são mais consistentes, têm maior concentração de energia. Os prótons também são filhos dos nêutrons. As porções de energia radiadas pelos nêutrons bipartem-se em volumes positivos e negativos. Na bipartição, os volumes positivos – os prótons – ficam presos aos nêutrons, enquanto os volumes negativos – os elétrons – são puxados pela força de expansão do universo.
No processo de desconcentração de energia, os estilhaços dos elétrons – os fótons, a luz – espalham-se como uma multidão que vai, cada indivíduo, ansiosamente, para a sua casa depois do espetáculo. Einstein não percebeu a velocidade dos neutrinos porque estes se transformam em elétrons antes de escapar do núcleo atômico.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Profecias

O individualismo é uma das características significativas deste início de século. O tempo tem sido suficiente apenas para o indivíduo cuidar de sua própria vida. Ter filhos, portanto, não é mais tão importante, por isso, até a metade deste século verificaremos uma RETRAÇÃO DEMOGRÁFICA. Veremos a população diminuir.
SETEMBRO DE 2011

Alemanha abandona energia nuclear. Esta foi a pior notícia para os Estados Unidos no século 21. Eles apostavam num restabelecimento imediato após o Acidente de Fukushima, em abril de 2011, para que a energia nuclear, a que eles mais dominam, fosse aceita pelo mundo como uma energia limpa e segura. Perderam. Eles pagariam a conta do petróleo com a energia nuclear. O pior é que gastaram por conta. Em breve, vão declarar que não podem pagar a dívida do combustível.
JUNHO DE 2011.

Neymar, antes da Copa 2014, já será considerado pelos brasileiros o segundo melhor jogador de futebol do mundo e de todos os tempos, ficando atrás apenas de Pelé. Logo após a Copa 2014, o mundo também reconhecerá Neymar como o segundo melhor jogador de futebol do mundo e de todos os tempos.
MAIO DE 2011.

Haverá uma epidemia SEPARATISTA no século 21. O Brasil está fora dessa, porque a miscigenação o unifica.
MARÇO DE 2011.

O ex-planeta PLUTÃO está prestes a escapar da órbita solar e se transformar num cometa, o fim de todos os planetas.
FEVEREIRO DE 2011.

A MODA não sobreviverá ao século 21, quando os valores individuais estarão definitivamente acima dos valores grupais ou coletivos.
FEVEREIRO DE 2011.

Os ELEFANTES estão condenados a desaparecer da Terra, neste século, pelos mesmos motivos que os DINOSSAUROS. Tornaram-se máquinas biológicas obsoletas. São muito grandes, precisam de muita água e comida, não conseguem mais produzir e reter pelos, acumulam muito calor, tornam-se a cada dia mais lentos e dependentes.
JANEIRO DE 2011.

Portugal é um país velho, que viveu sua juventude no século 16, na época das navegações, das descobertas e das colonizações. Porque ninguém vive duas juventudes, os países do velho mundo conservam suas experiências e seus conhecimentos renascentistas e românticos para sobreviver e evoluir.
O Brasil é um pais do Novo Mundo, forjado pela miscigenação, e que ainda não alcançou o seu clímax. Antes da metade deste século, quando mais da metade da população brasileira se apresentar como os mestiços de todos os povos, seremos verdadeiramente brasileiros e o Brasil se tornará o país mais rico do mundo. O maior e o melhor.
JANEIRO DE 2011.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Educação Globalizada

O mundo moderno – globalizado – inquieta as crianças e superestimula os adolescentes. O volume de opções, tentações, idéias, que é apresentado pelas circunstâncias sociais e pela mídia aos jovens possui uma qualidade inédita.
Nunca se viram tantas soluções viáveis e diferenciadas para um mesmo problema. As mais diversas culturas das regiões mais periféricas do planeta estão à disposição dos estudantes. Desde como preparar carne de cachorro a esdrúxulas teorias a respeito da vida e da morte podem ser acessadas a qualquer momento.
Essas facilidades do mundo digital, no entanto, só dificultam a educação dos filhos. Eles têm alternativas demais e os pais têm recursos de menos para construir os limites exigidos pela ética e pela moral. Bem menos fácil construir valores e limites quando as crianças estão tentadas por uma diversidade espantosa de produtos a serem experimentados.
Um menino criado no sertão, sem os recursos tecnológicos oferecidos pela urbanidade, tem poucas referências e certamente o pai erige-se como a figura modelo para a satisfação das necessidades ideológicas do filho. Já o menino criado na metrópole, sem restrições aos aparelhos de produção e veiculação de informações, tem na figura paterna apenas uma referência entre milhões e, comumente, em meio a tantas possibilidades, o filho encontra um outro modelo que mais se aproxima do seu perfil psicogenético.
Os pais, por sua vez, têm recursos de menos para educar seus filhos uma vez que o mundo moderno ocupa quase todo o tempo dos chefes de família na busca de dinheiro. Se os pais trabalham pela manhã, à tarde e à noite e, nos fins de semana, fazem bicos para pagar a prestação da casa, que hora têm para conseguir alguns recursos educativos?
E como se isso não bastasse para a configuração de um quadro temeroso nas relações pais e filhos, o início do século 21 apresenta outra característica desagradável para essa questão: o conhecimento valorizado neste período é apenas o conhecimento necessário e suficiente para a aquisição e acumulação de bens. O conhecimento que seria usado na construção de uma relação psicologicamente saudável entre pais e filhos, esse conhecimento está abandonado pela maioria da população desde o início do século 20.